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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

PENINA ELCANA E ANA




PENINA, UMA MULHER VENCIDA PELO CIÚME

"Abalizadas autoridades da saúde têm verificado que as causas mais profundas de muita doença estão nas reações emocionais perante a vida. Ódio prolongado e acerbo pode danificar o cérebro, e pode provocar desordens no coração, tensão alta e indigestão aguda – todas suficientemente graves para matarem uma pessoa".
Robert D. Foster *

1 Samuel 1:1-8
Provérbios 6:24 "Para te guardarem da má mulher e das lisonjas da língua estranha"
Provérbios 14:30 "O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos".
Provérbios 27:4 "Cruel é o furor e a impetuosa ira, mas quem parará perante a inveja?"

Penina viveu num tempo de declínio. Israel havia chegado a um dos pontos mais escuros da sua história. Depois de Moisés e Josué terem governado a nação com tanta capacidade, chegara o tempo dos juízes.
O próprio Deus queria dirigir. Contudo, o povo estava pouco interessado em Deus e voltava-se cada vez mais para o culto aos ídolos.
Assim, o governo teocrático falhou.
O declínio resultou em anarquia. As leis do governo já não eram obedecidas. Cada homem fazia o que parecia reto aos seus olhos. Juí. 21:25. O cima espiritual não era melhor do que o político e social. A ira de Deus estava-se a acumular sobre a cabeça de Eli, o principal sacerdote, porque tolerava o mau procedimento dos seus filhos Hofni e Finéias.
Eli viu que eles comiam o melhor dos sacrifícios oferecidos a Deus pelo povo. Sabiam que degradavam o tabernáculo, envolvendo-se em atividades sexuais. Contudo, não os repreendeu. 1 Sam. 2:12-33. O juízo de Deus estava às portas. A casa de Eli tinha perdido a sua influência e a nação estava prestes a ser cercada pelo inimigo, os filisteus.
Mas ainda mais terrível do que isto, era que Deus mal falava naqueles tempos. Havia pouca comunicação entre Ele e o Seu povo. 1 Sam. 3:1b. Penina viveu durante este período. Elcana, seu marido, tinha duas mulheres. Deus determinara que cada homem tivesse uma só mulher e cada mulher tivesse um só marido. Gên. 2:18; Mat. 19:4-6; 1 Cor. 7:2. Mas, uma vez que o povo se desviou do ideal de Deus, Ele precaveu-Se destas exceções, principalmente para proteger o primogênito. Deut. 21:15-17
Como Elcana viu por experiência, qualquer pessoa que se desvia dos planos de Deus acarreta dificuldades sobre si mesma e sobre os outros. A atmosfera no seu lar era insuportável. O fato de Penina ter filhos, enquanto que a outra esposa, Ana, não tinha, agravava o conflito.
Pelo menos a forma de religião tinha o seu lugar próprio na família de Elcana. Mas, embora todos os membros pagassem os seus tributos religiosos, Deus não era real para Penina. Ela estava descontente. Não se sentia grata ao Senhor pelos seus filhos e pelas outras coisas que possuía. A sua vida estava paralisada pela falta de gratidão. Ela não se deve ter apercebido de que Deus desejava outros tributos; por exemplo, amar as outras pessoas. Ela tinha tudo o que uma mulher poderia desejar, pois tinha muitos filhos. Esta era geralmente uma prova do favor de Deus. Ela iria continuar a viver no futuro através da vida dos seus filhos, muito para além da sua morte.
Por outro lado, a outra esposa de Elcana, sentia-se profundamente oprimida por não ter filhos. Ana não foi afetada pelo espírito do tempo em que viveu. Porque Deus ocupava o centro dos seus pensamentos, os atos dela eram inspirados pela fé. Era atraente e indulgente. Elcana via claramente a diferença entre as duas mulheres. Não podia deixar de preferir Ana a Penina.
Mas Penina não se sentia inspirada pelo exemplo de Ana. De fato, a sua reação foi exatamente ao contrário. Exaltava-se a si mesma acima de Ana, porque tinha dado à luz filhos – muitos filhos. O fato de que fora Deus quem lhe dera possibilidades de os ter não penetrava na sua mente.
Penina tinha ciúmes de Ana. Provocava-a incessantemente, e em particular quando chegavam as festividades dos judeus. De qualquer modo, estes dias causavam a Ana uma dor ainda maior, porque constituíam celebrações da família, durante as quais a nação se movia, por agregados familiares, até à casa de Deus em Silo. Parecia que Penina ainda se tornava mais mordaz para com Ana durante essas ocasiões.
Penina tinha consentido que a amargura se enraizasse no seu coração. Heb. 12:15. E, uma vez que não tinha guardado o coração (Prov. 4:23), a vida dela foi envenenada pela inveja. Esta inveja brotava da rivalidade, do egoísmo e falta de humildade. A inveja só busca os seus próprios interesses, não os dos outros. A Bíblia adverte-nos fortemente contra ela. Filip. 2:3,4. A inveja não é uma daquelas pequenas fraquezas de caráter que Deus poderia permitir na vida do homem. Ele coloca-a numa lista de pecados que a sociedade considera muito graves: adultério, idolatria, feitiçaria, etc. Gál. 5:19-21.
"O ciúme é o furor dum homem" escreveu Salomão. É como um fogo. Se não for sufocado rapidamente, não se poderá deter, porque afeta outras partes do corpo. Isto é especialmente verdade no que se refere à língua. Rom. 3:14. Penina é um exemplo de como uma pessoa pode usar a língua para descarregar a sua inveja. Sendo um dos membros do corpo mais pequenos, a língua pode causar um incêndio capaz de destruir vidas inteiras. Tg. 3:16. Não admira que em tal caso a Bíblia diga que a pessoa que usa mal a língua é "inflamada pelo inferno". Tg. 3:2-8.
O ciúme devora a pessoa porque tem a sua raiz em Satanás. De fato, ele destruiu o próprio Satanás. Este teve inveja de Deus. No seu orgulho, quis ser igual a Ele, e isso causou a sua queda. Isa. 14:13-15. Portanto, Satanás sente-se feliz todas as vezes que um ser humano cai nesta armadilha que ele preparou. Muitas vezes, obtém grande êxito, pois as pessoas são invejosas por natureza. É ridículo que os homens possam permitir que um mesmo membro, a língua, que usam para falar com Deus e para O honrarem, seja também inspirado por Satanás.
A inveja começa na mente. Se não é detectada a tempo, e levada a Deus (2 Cor. 10:5), arruína toda a vida da pessoa e impede as relações entre os indivíduos. Também é sutil. É um perigo muito maior para a pessoa que a alberga, do que para aquela a quem é dirigida. Como um bumerangue, volta pana o invejoso. Penina experimentou isso: não conseguiu resolver os seus problemas, embora a solução estivesse ao seu alcance. Tudo o que precisava fazer era observar e seguir o exemplo da fé de Ana.

Penina, uma mulher vencida pelo ciúme
(1 Samuel 1:1-8; Prov. 6:34; 14:30; 27:4)

Perguntas:
1. Que palavras importantes lê no relato do comportamento de Penina em relação a Ana?
2. Sendo uma mulher judia com filhos, Penina era mais privilegiada que a estéril Ana. Por que é que ela tratava Ana daquele modo?
3. Como é que a inveja e os outros pecados mencionados em Gálatas 5:19-21 são classificados? O que é que o impressiona ao comparar este vício com os outros mencionados ali?
4. Considere a vida de Penina à luz de Provérbios 4:23 e 2 Coríntios 10:5. Que conclusões tira daí?
5. Que é que pode aprender da vida dela, quando a vê à luz de Tiago 3:2-8?
6. Há coisas na sua vida que gostaria de corrigir depois de ter estudado Penina? Ore acerca disso, e depois resolva como há de começar a fazê-lo.

FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER

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